terça-feira, 20 de novembro de 2007

10º Festival de Cinema de Curitiba foi um marco principalmente para os animadores

Sala lotada e uma longa fila do lado de fora do Cine Luz marcaram o encerramento do 10º Festival de Cinema. Vídeo e Dcine de Curitiba, no último domingo (18). Além dos prêmios entregues às melhores produções deste ano, já foi anunciada a realização do 11º Festival em 2008 e também o 5º Encontro Nacional de Animadores, que pretende ser o grande fórum de discussão destes profissionais.

Para o próximo ano estão programadas parcerias com os núcleos de produção de cinema de Olinda e de Porto Alegre, e ainda a possibilidade de continuar o trabakho conjunto com o governo do Canadá.

De acordo com a diretora geral do Festival, Cloris Ferreira, o festival de 2007 foi um sucesso porque reuniu os profissionais mais expressivos, principalmente da área de animação. “O fato foi inédito e o resultado melhor ainda. Nomes como Carlos Badia, Luc Chamberland, Lancast Mosta, Wilson Lazaretti, Cláudio Roberto e Tadao Miaqui fizeram a diferença neste festival”, disse Cloris, referindo-se às oficinas que eles ministraram.

Durante nos primeiros quatro anos o Festival de Cinema de Curitiba cedeu espaço para que os profissionais da área de distribuição se organizassem como classe. Em seguida foi a crítica especializada. “Agora foi a vez dos animadores. Além desta, as próximas três edições do festival serão dedicadas aos profissionais da animação”, afirmou.

Segundo a diretora, a retomada da reorganização dos profissionais da área de animação movimenta de maneira expressiva a indústria de animação e produção cinematográfica no país.
Durante a semana foram apresentados 161 filmes e vídeos em 35 mostras. Paralelamente aconteceram sete oficinas, debates com diretores e o 4º Encontro nacional de Animadores.

Um fato inédito neste festival foi a exibição, durante a cerimônia de encerramento, dos vídeos produzidos nas oficinas de animação. Das sete oficinas, quatro exibiram o resultado do material pesquisado e finalizado, incluindo sonorização.

Premiações – De acordo com a crítica especializada, formada por jornalistas de Curitiba, Ãgtux, de Tânia Anaya, foi o de melhor filme deste Festival, e São Paulo nos Pertence, de Zé Roberto Pereira, o melhor vídeo. Ambos receberam o troféu Aramis Millarch.

O Troféu Ney Braga, de estímulo à produção, premiou o roteiro Carro dos Sonhos, de Francisco Alberto Skorupa, e como menção honrosa o roteiro, Um Presente do Vento, de Karina de Souza Barbosa, ambos de Curitiba.

O Prêmio Ruy Guerra, voto do público, ficou para o filme As Coisas que Moram nas Coisas, de Bel Bechara e Sandro Serpa.

Também foram premiados nesta noite os vídeos Wanderlei Silva, de Gustavo Fracasso e Ricardo Brown, na categoria de melhor edição, e Meu Guri, de Adriana Tenório e Victor Mattos, considerado o melhor vídeo do 10° Festival.
Camilo Cavalcante recebeu o Troféu Pinhão, Festival dos Festivais, pelo filme Rapsódia para um Homem Comum.

Na categoria filme, Nascente, de Helvécio Marins Júnior, ganhou como melhor ficção. Nosso Livro, de Luciana Alcaraz e Cláudia Rabelo Lopes, foi considerado o melhor filme do 10º Festival. Este trabalho ganhou ainda como melhor trilha e melhor roteiro. Por ser o melhor filme, recebeu ainda um prêmio no valor de 12 mil reais, da V.U. Estúdio, e um rolo de filme de 35 milímetros da CTAV (Centro Técnico de Audiovisual, do Ministério da Cultura).

O 10º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine de Curitiba teve o apoio do Sesc da Esquina, V.U. Estúdio, Realiza Vídeo, Curitiba S.A., Prefeitura Municipal de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, FAP, Revista de Cinema. A colaboração do Instituto Goethe, Consulado do Canadá, National Film Board, Instituto Municipal de Turismo, CTAV, Jamute, Photo e Punto. E o patrocínio dos Correios, Ministérios das Comunicações, Governo Federal, Fundo Nacional da Cultura e Ministério da Cultura.

domingo, 18 de novembro de 2007

Oficinas Técnicas

As sete oficinas técnicas oferecidas durante o 10° Festival de Cinema, Vídeo, Dcine de Curitiba produziram ao longo da semana uma série de curtas de animação, que totalizam 10 minutos de produção (veja quadro). A série completa foi apresentada no encerramento do Festival, no Cine Luz. “O grande diferencial destas oficinas foi a reunião, em um único evento, de tantas técnicas, inclusive a de produção de áudio”, comenta a animadora e coordenadora das oficinas, Eliane Gordeeff.

O público que participou das oficinas teve acesso a técnicas de produção artesanais, dirigidas às crianças até técnicas mais avançadas, totalmente informatizadas como Flash e a produção de trilha sonora. Em média cada oficina contou com a presença de seis alunos.
“A qualidade final do trabalho foi surpreendente. A troca dos oficineiros com aos alunos foi intensa e possibilitou o bom desenvolvimento das histórias. Vale ressaltar também que poucos alunos tinham alguma noção de produção”, diz Gordeeff.

Oficina inédita
O produtor musical Carlos Badia foi o responsável pela oficina Trilha Musical. O resultado desta oficina complementou a produção das outras animações. Os alunos participaram da criação e concepção estética e puderam explorar como recurso vocal a própria voz.

“Este é o primeiro Festival que oferece uma oficina de produção de trilha sonora. Por ter sido um trabalho coletivo o resultado foi excelente. Os alunos tinham um conhecimento musical bem rudimentar, mas um interesse e receptividade grandes o que contribuiu para o resultado”, comenta. Badia sugere a outros idealizadores de festivais, que incluam não só a oficina de trilha sonora, mas também outras oficinas de produção como capitação de recursos.

Afeto
O animador Wilson Lazaretti, responsável pela oficina de Sombra Chinesa, conseguiu repassar para seus alunos o processo de construção do desenho animado e a necessidade de trabalhar com um tema que eles acreditam. Os alunos que participaram da oficina fazem parte do PETI-Programa de Erradicação do Trabalho Infantil.

“A didática passa pelo envolvimento entre professor/aluno. Neste quesito meu grupo foi simplesmente fantástico. Em uma das aulas, uma aluna me perguntou se eu era rico. Respondi que sim, pois tinha eles, como alunos. É importante mostrar aos alunos que eles são fundamentais no processo. Durante as aulas não me preocupei com o uso da tecnologia, mas sim em mostrar ao grupo o potencial de realização de cada um”, declarou.

A oficina de Introdução à Animação Infantil de Flipbook, com Tadao Miaqui atendeu alunos com idade entre seis e 13 anos. Engenheiro por formação, Tadao utilizou toda sua vivência e paixão pela animação para mobilizar a atenção dos alunos. “Devido à faixa etária da garotada não me limitei a uma técnica. Trabalhamos com zootoscópio, flipbook, massinha, pixielacition e recorte”, explica.

“Ensinando ao padre“
A oficina de Animação em Flash com Cláudio Roberto teve como sala uma lan house e alunos muito especiais além dos inscritos. O renomado animador Lula Gonzaga e Caó Cruz Alves participaram das aulas. “Foi interessante utilizar um espaço diferente para as aulas, mas foi muito gratificante poder repassar para outros colegas experientes, como Lula Gonzaga, uma técnica que eles ainda não conheciam”, revela Roberto.

A Oficina de Clay Animation (Stopmotion massinha), ministrada pelo animador Quiá Rodrigues, funcionou na Cinemateca possibilitou a produção de quatro animações individuais. O número menor de alunos possibilitou um profundamento da técnica. “Mostrei novas técnicas e materiais para confecção de peças, que vão contribuir para o processo de produção dos alunos. Principalmente aqueles que já trabalham profissionalmente com biscuit”, comenta.

Quiá sugeriu que os alunos formarem um núcleo de animadores com esta técnica em Curitiba criando novas possibilidades de trabalho e intercâmbio.

Mostra de Animação
Além de coordenar as oficinas técnicas Gordeeff também foi responsável pela Mostra de Animação. Ao todo foram apresentados 51 títulos divididos por: faixa etária (infantil/jovem/adulto), memória e por técnica (2D, Stopmotion, 3D).

Dentro da Mostra Memória Gordeeff destaca a apresentação do primeiro Stopmotion produzido no Brasil, em 1942, com 18 minutos “Dragãozinho Manso”. Outro ponto alto desta mostra foram os comerciais da década de 70, quando a Sharp foi lançada no Brasil. As cópias destes comerciais foram cedidos pelo próprio produtor Walbercy Ribas.

“Nenhum vídeo foi exibido duas vezes, conseguimos abrir espaço para o maior número possível de trabalhos envolvendo produções de quase todas as regiões do país”, diz.
Dos vídeos exibidos na Mostra de Animação 60% receberam prêmios internacionais e 95% prêmios nacionais. Isto, na avaliação de Gordeeff, comprova o crescimento dos últimos cinco anos, da produção do segmento animação no Brasil.

Serviço - Contato com os oficineiros:
mande um email para araucariaproducoes + arroba + araucaria.art.br que lhe enviaremos por email o contato dos oficineiros.


Oficina: Story Board
Oficineiro: Luc Chamberland
Animação: O elefante elegante e o leão malandro


Oficina: Animação em Flash
Oficineiro: Cláudio Roberto
Animação: Salve sua vida


Oficina: Sombra Chinesa
Oficineiro: Wilson Lazaretti
Animação: O reeencontro 2’30


Oficina: Flipbook
Oficineiro: Tadau Miaqui
Animação: A Fantástica fábrica 1'19 de Animação








2D Lancast Mota Pegar e Comer ‘50







Oficina: Stopmotion (massinha)
Oficineiros: Quiá Rodrigues
Animação: Estórias e Massinhas 3’00




Trilha Sonora Carlos Badia
A trilha sonora complementou a produção
dos seis curtas de animação.

sábado, 17 de novembro de 2007

Marco histórico para animadores

O 4° Encontro Nacional de Animadores acontece 20 anos após o primeiro encontro da categoria. O evento está sendo considerado pelos participantes como um ”marco histórico”, que coincide com o excelente momento do cinema brasileiro. O Encontro de Animadores acontece em paralelo ao 10° Festival de Cinema, Vídeo, Dcine de Curitiba, sob a coordenação do animador Wilson Lazaretti.

O primeiro encontro da categoria foi organizado em 1987, em Olinda, pelo animador Lula Gonzaga, que aproveitou a reunião em Curitiba para divulgar aos colegas a liberação de R$ 4,7 bilhões de reais para cultura. “Estes recursos poderão ser usados até 2010 e serão liberados de forma transversal, em todos os ministérios. Isto significa que projetos para produção de vídeos poderão ser produzidos em todas as áreas como saúde, agricultura, segurança, etc”, disse.

De acordo com o coordenador do encontro, Wilson Lazaretti, foram definidas diretrizes para dar continuidade aos encontros e articulações da categoria; acontecerão dois encontros anuais, um em Curitiba e um segundo em outra região do Brasil; o envio de solicitação ao CTAV – Centro Técnico de Audiovisual, de cópias em 35 mm do curta-metragem ”Planeta Terra”(*) para cada um dos participantes deste curta; solicitação ao CTAV para reproduzir e divulgar o curta que está sendo produzido pelas oficinas técnicas do Festival de Cinema de Curitiba; viabilizar a realização de oficinas de roteiro, com o roteirista Enio Torresan.

Festival Sundance
Esta diretriz foi pautada a partir da constatação dos animadores, que identificam muitas dificuldades no mercado brasileiro, na produção de roteiros para animação. “Torresan virá ao Brasil em 2008 para uma consultoria com o Otto Guerra. Vamos criar um projeto para aproveitar a sua vinda e organizar esta oficina. Precisamos criar novos espaços de aprimoramento técnico dos profissionais”, afirmou Lazaretti.

Além desta proposta os animadores querem organizar um evento no Brasil nos mesmos moldes do Festival Sundance, organizado pelo ator e diretor, Robert Redford, nos Estados Unidos. Neste festival os organizadores reúnem profissionais habilitados a trabalhar em oficinas técnicas e instituições que financiam projetos de produção experimental.

Potencial do mercado
Durante os debates, os profissionais destacaram o grande potencial de crescimento do mercado de animação. “Hoje a animação está presente em tudo: na publicidade, em curtas, longas, em celulares, vídeo-clipe, jogos eletrônicos, jogos que estão instalados nos aparelhos de tv. Enfim, a profissão de animador é a profissão do futuro”, diz Lazaretti.

Box
Lula Gonzaga – Projetos em andamento

O animador Lula Gonzaga, que é um dos mentores da Associação Nacional dos Animadores, trabalha em Olinda com dois projetos voltados para formação profissional de jovens carentes na área de animação. Desenvolve ainda um terceiro projeto que viabiliza a democratização do acesso à cultura.

Com um prazo médio de realização de dois anos e meio, o Ponto de Cultura, é um projeto financiado pelo Governo Federal que oferece, em regime de contra-turno, curso profissionalizante de animação, para jovens de 16 à 24 anos. Uma das exigências para participar é que eles sejam alunos de escolas públicas da periferia de Olinda. O curso beneficia 30 jovens, que agora começaram a trabalhar também com a produção de vídeo-clipe de músicas nordestinas.

Outro projeto é o Ponto de Cultura Itinerante, financiado pelo Banco do Nordeste, que consiste na realização de uma Mostra de Filmes de Animação em cidades do interior do estado. O projeto prevê a realização de cinco etapas, sendo que cada uma passa por cinco cidades. As exibições são sempre ao ar livre.

O terceiro projeto desenvolvido por Gonzaga é uma parceira com o Governo do Estado de Pernambuco, denominado Desenhando Culturas. Este projeto obedece a duas premissas: ser atrativo e formar mão-de-obra para um novo mercado de trabalho. “É uma célula de um projeto maior denominado Pacto pela Vida voltado ao combate da violência”, disse.

As atividades já estão sendo desenvolvidas deste agosto com 38 alunos do 2° grau, com idades entre 16 e 24 anos, moradores do bairro Santo Amaro, considerado o mais violento de Olinda. O diferencial deste projeto é que ao final do curso os alunos receberão um diploma de curso técnico.
Além do curso de animação, os alunos têm aulas de português, ética, história de Pernambuco e informática. Recebem ainda alimentação, atendimento odontológico e oftalmológico, bolsa auxílio e um vale cultura que dá direito a ingressos em cinemas e teatros.

Lula Gonzaga afirmou que estão sendo finalizadas parceiras com a Universidade Federal de Pernambuco, para que ao final do curso os alunos façam na universidade um curso especial de informática, e com o Porto Digital, instituição composta pelo governo e empresários voltada para produção de programas e softwares. A proposta é que também ao final do curso os alunos sejam encaminhados para o Portal e saiam empregados.

Domingo de Premiações do Festival de Cinema

Neste domingo (18) serão premiados os vencedores do 10° Festival de Cinema, Vídeo e DCine de Curitiba escolhidos pelos júris popular e crítica especializada. A premiação acontecerá às 19h30, no Cine Luz.
O júri é formado por quatro jornalistas e escolherá o filme/vídeo para o Troféu Aramis Millarch, que foi um dos mais importantes jornalistas paranaenses no meio musical e cinematográfico, e vencedor do Prêmio Esso.
Este júri é formado pela doutora em cinema, Celina Alvetti, pela editora do suplemento Almanaque, do jornal O Estado do Paraná, Cláudia Pimentel; pelo comentarista Marden Machado; e pelo professor da UniBrasil, Victor Folckening.
O segundo prêmio sairá da votação do público que assistiu as exibições. O filme ou vídeo que maior número de votos receberá o Prêmio Ruy Guerra.
E o terceiro, é o Troféu Estímulo Ney Braga que tem como objetivo incentivar a produção cinematográfica paranaense. Este prêmio define o melhor roteiro. O escolhido receberá como prêmio a realização do projeto. O júri é composto por Roberto Bocchino (SC), Paulo César Soares (SP) e José Pires (RJ).

Entrega de Prêmios marcam enceramento do Festival

Domingo (18) é o último dia do 10º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine. Para fechar a programação, estão previstas duas mostras especiais – infantil e adulto e a entrega do Troféu Aramis Millarch, para o melhor filme / vídeo; o prêmio Ruy Guerra, que reúne o voto do público; e o Troféu Ney Braga, de estímulo a novas produções.
Também serão apresentados os vídeos feitos nas oficinas que aconteceram durante a semana.
No debate do 4° Encontro Nacional de Animadores o tema será Animação em Centro de Produção, com Patrícia Alves (RJ) e Ale Machado (SP). Toda a programação é gratuita. O ingresso para a Mostra Oficial, às 21h, custa R$1,00.

Sesc da Esquina / Lan House Shopping Metropolitan, Cinemateca
Oficinas
8h30 às 12h

Cine Luz
9h
Mostra Infantil
Leonel Pé-de-vento, de Jair Giacomini
Brincando na Aldeia, de alunos do núcleo Animazul (Vitória / ES)
Lugar de Lixo, de núcleo de animação de Campinas
A Traça Teca, de Diego Doimo
Minhocas, de Paolo Conti
Juro que Vi: Matinta Perera, de Humberto Avelar

Cinemateca
Das 10h às 12h
Universidade Vai ao Cinema
- Aqui Jazz, de Fabrício Catanhede
- Vossa Excelência, o Corrupto, de Andressa Furletti e Márcia Medeiros
- Fazendo Arte, de Daniel Grispum e Ana Luiza Beco
- Final Feliz, de Thiago Machado
- João e Maria, de Rafael Urban

Cine Luz
Mostra Especial de Animação Adulto
14h
- O Idiota Mesmo, de Allan Sieber
- Kama Sutra, de Guto Carvalho
- Amassa que Ela Gosta, de Fernando Coster
- Deu no Jornal, de Yanko del Pino
- A Garota das Telas, de Cao Hamburguer
- Soda Sexo, de Andrés Lieban

Cinemateca
16h
4° Encontro Nacional de Animadores o tema Animação em Centro de Produção, com Patrícia Alves (RJ) e Ale Machado (SP).

Cine Luz
18h
Vídeos premiados e selecionados
- Wanderley Silva (melhor edição), de Ricardo Brown e Gustavo Fracasso
- Meu Guri (melhor vídeo), de Adriana Tenório e Victor Mattos
- Mais um Dia Chutado na Bunda, de Joeli Pimentel
- Três na Madrugada, de Rubens Câmara
- Memória Morta, de Dácio Pinheiro

Cine Luz
19h30
Premiação
Troféu Aramis Millarch
Prêmio Ruy Guerra
Troféu Ney Braga

Filmes Selecionados e premiados
- Nascente (melhor ficção), de Helvécio Marins Jr
- O Nosso Livro (melhor filme), de Luciana Alcaraz e Cláudia Lopes

Cine Luz
Mostra Oficial
21h
- Wood & Stock, Orégano e Rock roll, de Otto Guerra

Prêmio ao esforço dos “heróis”

O 10° Festival de Cinema, Vídeo, Dcine de Curitiba entregará dois grandes prêmios aos vencedores da Mostra Competitiva. Um destes prêmios é a finalização de áudio com um prêmio de R$ 12 mil que está sendo oferecido pelo V.U. Estúdio, de São Paulo.
Carlos Fernando Ferreira Faria e Álvaro Farias, sócios há 20 anos no Estúdio, acompanham as dificuldades que os produtores de áudio-visual enfrentam para concluir seus projetos. ”Foi a partir desta vivência que surgiu a idéia oferecer este prêmio porque a finalização de áudio é uma das últimas etapas de uma produção, onde os recursos já estão escassos”.
Segundo ele, o prêmio é um estímulo aos produtores que são verdadeiros ”heróis”. “Eles continuam produzindo com garra, determinação e qualidade”, disse Ferreira Faria, que entregará o prêmio ao vencedor.
Ele reconhece que o uso de equipamentos digitais, para o processo de produção audiovisual, facilitou o trabalho, mas as dificuldades ainda são grandes. “O Festival de Cinema de Curitiba possibilita, além do intercâmbio dos profissionais da área, a oportunidade de premiar e colaborar com estes ”heróis” da produção de filmes e vídeos do Brasil”, afirma. Curiosidade – O processo de finalização de áudio compreende na depuração de som (etapa onde se retira os ruídos indesejáveis), edição (onde se insere áudios que estão na planilha do produtor), equalização (nivelamento do volume de todo o vídeo), mixagem (etapa onde se une as vozes, a música e o som incidental) e finalmente a masterização (que define o padrão de áudio para o filme).

Produzindo a cada “frame”

O animador carioca, Fernando Müller, participa do Festival de Cinema de Curitiba como representante do Vídeo Premiado, de Melhor Animação, “Tem um dragão no meu baú”. Como produtor ela avalia, como excepcional, o momento que o cinema brasileiro vive e que a realização deste Festival é uma mostra do que está acontecendo com o mercado de cinema no Brasil.
“O setor passa por um crescimento acelerado. Ainda temos muitas dificuldades, mas o cenário de produção está se transformando rapidamente”, diz Muller.
Müller analisa o mercado com otimismo. ”Temos mais espaço para produzir e mais espaço para formar pessoas. Quando menos se espera o mercado se depara com novos animadores, que produziram coisas de muita qualidade. Assim surgem novos núcleos de produção em várias regiões do país”.Ele destaca também os novos espaços de financiamento que o segmento Animação vem ganhando com os editais específicos do Ministério da Cultura e da Petrobras. “Ainda produzimos em ritmo de “frames”, mas as perspectivas são muito favoráveis para acelerarmos nosso mercado”, afirma.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Meteoro: co-produção Brasil e Porto Rico


A atriz e produtora Maria Dulce Tavares está em Curitiba para participar da exibição do filme Meteoro, apresentado na noite desta sexta-feira (16), na Mostra Oficial do 10° Festival de Cinema, Vídeo e DCine de Curitiba. Meteoro é uma co-produção do Brasil (Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais, Ceará e Bahia) e os países Porto Rico, Venezuela e Argentina. A direção é do porto-riquenho Diego de la Texera.
O filme já foi apresentado nos festivais de San Sebastian (Espanha), Toulouse (França), Santo Domingo, Ilha Marguerita (Venezuela) e em várias cidades dos Estados Unidos. No Brasil, foi exibido no Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Por onde passou teve ótima repercussão de público e de crítica.
Meteoro foi feito com o orçamento de R$ 6 milhões e relata o surgimento de uma pequena cidade chamada Meteoro, no sertão baiano, que surgiu da presença de um grupo de trabalhadores que construiu uma estrada federal. Após o golpe militar de 64 esses trabalhadores foram esquecidos no local.
Maria Dulce, que atua desde os 14 anos de idade, disse que hoje prefere a produção porque é mais completa e desafiadora para o perfil profissional dela.

FestCine – Como definir Meteoro?
Maria Dulce – O público adora o filme. Algumas pessoas têm dificuldade em entendê-lo porque não é um filme óbvio. No fundo é uma comédia que mistura fábula, elementos alegóricos e foi inspirado no cinema italiano. Filmamos primeiramente em Juazeiro, na Bahia, e depois em Mundaú, no Ceará. Para mim o projeto é apaixonante.

FestCine – Meteoro tem um orçamento elevado. Foi fácil captar e administrar a burocracia para a realização de filme no Brasil?
Maria Dulce – não houve dificuldade em captar estes recursos e o filme estreou com a produção paga. Com relação à burocracia, considero-a necessária porque a quantidade de dinheiro envolvimento é grande. É preciso estar atento porque o dinheiro que se aplica é considerado público e, por isso, precisa haver rigor nesta liberação e no controle dos gastos.

FestCine – A produção passou a ser uma paixão? Maria Dulce – Sem dúvida. Despertou um interesse muito grande dentro do segmento do cinema. Estou envolvida em duas outras produções para 2009, Língua Seca, o primeiro longa de Homero Olivetto, de São Paulo, e Flotara Sola, mais uma produção de Diego de la Texera.

O ator e produtor Felipe Kannemberg também participou em Curitiba da exibição do filme Meteoro, apresentado na noite desta sexta-feira (16), na Mostra Oficial do Festival de Cinema.
FestCine – Qual a importância da exibição de Meteoro no Festival?
Felipe – O filme faz parte da Mostra Especial dentro da programação do Festival de Cinema e isto pra nós tem um grande significado, pois traz um novo gás, um novo fôlego para toda a equipe. Assim o filme acaba renascendo a cada Festival que participa.

FestCine – Quais são seus próximos projetos?
Felipe – Acabei de finalizar, como ator, meu 14° longa-metragem “Canção para Baal”. Como nossa equipe era muito enxuta todos ajudavam e colaboraram com o processo de produção. Tive a oportunidade de participar da produção e esta experiência me ajudou a consolidar uma postura, a de que o cinema é o meu grande foco. Até agora trabalhei em televisão e teatro de forma mais esporádica como ator, mas a partir desta experiência em produção e assistência de direção quero me dedicar mais ao cinema.
Estou trabalhando na adaptação do livro "Amigos" de Luiz Carlos Poiszeil, para a produção de um longa. A história tem como pano de fundo a cidade de Nova Hamburgo, minha cidade natal, e a indústria de calçados. As gravações devem começar entre 2008/2009.

Possibilidades de financiamentos

Atualmente 34 co-produções estão em andamento envolvendo animadores brasileiros e produtoras canadenses. Estes projetos envolvem recursos canadenses da ordem de US$ 8 milhões. Os resultados se tornaram mais sólidos a partir da assinatura do acordo de cooperação entre Brasil e Canadá em 2006 pesar de existir uma parceira entre os dois países desde 1996.
Após a assinatura do termo de cooperação, quatro co-produções brasileiras conseguiram, em 2006, recursos financeiros totalizando US$ 100 mil. Os trabalhos foram analisados pelo National Filme Board of Canada, instituição governamental que produz filmes e animações experimentais. Estes recursos foram usados na fase de pré-produção e pesquisa dos roteiros.
Logo em seguida, dois animadores brasileiros conseguiram bolsas de estudos para o curso Hot House, no Canadá. Este curso é voltado para formação de jovens animadores e, pela primeira vez, abriu espaço para estrangeiros. A escolha dos finalistas foi feita via CTAV - Centro Técnico de Audiovisual, do Ministério da Cultura.
O curso tem duração de dois meses e o projeto foi coordenado por Torill Kove, que ganhou em 2007 o Oscar de Melhor Curta de Animação, com Poeta Dinamarquês, co-produção com a Noruega.
Outro resultado prático deste acordo foi a promoção de um workshop, aqui no Brasil, com a animadora, Martine Chartrand, que trabalha com técnica de pintura a óleo. As cidades que ofereceram o workshop foram Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo.
Confira a entrevista com a assessora de Diplomacia Pública e Imprensa do Consulado do Canadá, Dina Trascher.

FestCine – Como o consulado tem aproximado os animadores brasileiros das produtoras canadenses?
DT – Dentro do consulado temos uma área comercial, que organiza encontros com esta finalidade para vários segmentos empresariais. Nos últimos dois anos, o consulado organizou, aqui no Brasil, dois encontros entre os animadores e produtoras canadenses que estão voltadas para a produção experimental. No primeiro conseguimos trazer 15 empresas.
A próxima reunião acontecerá na última semana de fevereiro de 2008 para a qual traremos 20 empresários canadenses. Neste encontro teremos a parceria com a ABPI - Associação Brasileira de Produtores Independentes - e com a Associação de Cinema do Brasil. Os interessados devem procurar estas instituições para saber como participar do evento. Outra novidade é que abriremos para outras formas de produção não apenas a animação como documentários, filmes e longas. Todos estes projetos são no formato de co-produção o que implica participação financeira das duas partes.
FestCine – Qual o trabalho, que está sendo co-produzido entre Brasil e Canadá que poderia ser destacado no momento?
DT – Entre as 34 co-produções que estão em andamento com animadores brasileiros damos destaque o longa-metragem “Ensaio sobre a cegueira”, baseado no livro de José Saramago, com direção de Fernando Meireles.
Além deste trabalho também está sendo produzido um seriado de animação na TV Pingüin, em São Paulo, que vai estrear no Brasil em abril de 2008.
FestCine – O que, dentro do segmento animação, mais atrai os profissionais canadenses?DT – Sem dúvida é a criatividade dos brasileiros. O acordo de cooperação também foi muito importante para facilitar o conhecimento mútuo entre os profissionais.

O que acontece no sábado do Festival de Cinema

Neste sábado (17), os destaques da programação do 10º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine são as duas mostras que acontecem no Cine Luz. A primeira é a Mostra Memória e a outra é a Mostra Stopmotion.
No debate do 4° Encontro Nacional de Animadores o tema será Animação Enfocando a Produção de Longa Metragem de Animação. Com Chico Liberato (BA) e Arnaldo Galvão (SP). Toda a programação é gratuita. O ingresso para a Mostra Oficial, às 21h, custa R$1,00.

Sesc da Esquina / Lan House Shopping Metropolitan, Cinemateca
Oficinas
8h30 às 12h

Cine Luz
9h
Mostra Memória
- Macaco Feio, Macaco Bonito (1929), de Luiz Seel;
- Dragãozinho Manso (1942), de Humberto Mauro;
- Cotidiano (1980), de Lula Gonzaga;
- Super-Tição (1970), de Still;
- Reflexos (1974), de Still e Antonio Moreno;
- Comerciais da Sharp, cotonetes, Baygon, UStop, de Walbercy Ribas;
- Aberturas do Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Ruy de Oliveira.

Cinemateca
Das 10h às 12h
Universidade Vai ao Cinema
- Trem Fantasma, de Sérgio Gomes
- REC, de Raphael Fonseca
- Nós, de Fabianna Miranda

Cine Luz
Mostra Especial de Animação Stopmotion
14h
- Da Janela para o Cinema, de Quiá Rodrigues
- A Morte do Rei do Barro, de Plínio Uchoa e Marcos Buccini
- Pequena Ilusão, de Lavínia Chianello e Tomás Creus
- Amén, de Gustavo Russo e Thomas Larson
- Os Irmãos Williams, de Ricardo Dantas
- Lúmen, de Willian Salvador
- Olhos do Pianista, de Frederico Pinto
- Dominós, de Daniel Schorr

Cinemateca
16h
4° Encontro Nacional de Animadores o tema será Animação Enfocando a Produção de Longa Metragem de Animação. Com Chico Liberato (BA) e Arnaldo Galvão (SP).

Cine Luz
18h
Vídeos premiados e selecionados
- O Dono da Pena (melhor direção), de Cláudio Pena
- Céus, de André Pinto
- Maioridade, de Caio Cavechini e Ivan Paganoti
- Suíte Noir, de Cid Machado
- ...Para Continuar, de Marcos Luporini

Cine Luz
19h30
Filmes Selecionados e premiados
-Primeiro Movimento (melhor animação), de Érica Valle
- AGTUX (melhor documentário), de Tania Anaya
- Devoção, de Rafael Ferreira
- As Coisas que Moram nas Coisas, de Bel Bechara e Sandro Srpa
- Vitória de Darley, de Renato Rosati
- Soberano, de Kiko Molica e Ana Paula Orlandi

Mostra Oficial
21h
Maestro Bocchino, de Aluísio Didier

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

OFICINA DO QUIÁ


O animador Quiá Rodrigues é o responsável pela Oficina Clay Animation (Stopmotion massinha), que faz parte do 10 Festival de Cinema. Ao longo do trabalho os alunos criaram personagens e histórias individuais. Para o animador o ponto central é repassar para o aluno o processo de modelagem dos bonecos.
Cada personagem é moldado a partir de uma estrutura metálica feita com arames, em seguida é utilizada uma espuma de poliuretano que pode ser moldada e em seguida revistada com a massa de modelar. ”Preparamos os bonecos desta forma para que não fiquem pesados e possam ser manipulados no processo de filmagem”, explica Quiá.
Após a modelagem dos personagens começa o processo de fotografia. Para cada segundo de filmagem estão sendo produzidas 12 fotos. Uma das alunas, Débora de Oliveira, criou uma história em torno de um rato guloso e um gato meio desatento.
Quiá Rodrigues é ator, redator, roteirista, animador e diretor de TV. Trabalha com bonecos para teatro, TV e cinema. Em seu primeiro curta-metragem: “De janela Pro Cinema”, usa a técnica de animação em bonecos articulados, confeccionados por ele.

Mostras especiais no fim de semana

A programação deste sábado e domingo do 10° Festival de Cinema, Vídeo e DCine de Curitiba tem destaque especial para as duas mostras que acontecem às 9h, no Cine Luz.

No sábado (17) serão apresentados os filmes da Mostra Memória, com exibição de filmes produzidos a partir de 1929. A curadoria do material foi feita pelo Festival e pelo Centro Técnico de Audiovisual, do Ministério da Cultura. A apresentação dura 49 minutos.

Serão apresentados os filmes Macaco Feio, Macaco Bonito (1929), de Luiz Seel; Dragãozinho Manso (1942), de Humberto Mauro; Cotidiano (1980), de Lula Gonzaga; Super-Tição (1970), de Still; Reflexos (1974), de Still e Antonio Moreno; Comerciais da Sharp, cotonetes, Baygon, UStop, de Walbercy Ribas; aberturas do Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Ruy de Oliveira.

No domingo (18) acontecerá a Mostra Infantil. Serão exibidos os seguintes filmes: Leonel Pé-de-Vento, de Jair Giacomini; Brincando na Aldeia, de alunos da Animazul, de Vitória; Lugar de Lixo, de núcleo de animação de Campinas; A Traça Teca, de Diego Doimo; Minhocas, de Paolo Conti; Juro que Vi:Matinta Perera, de Humberto Avelar. A Mostra Infantil dura 56 minutos.

Acompanhe a programação de sexta-feira

Nesta sexta-feira, o destaque da programação do 10º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine é o debate do 4° Encontro Nacional de Animadores com a participação de Tadao Miaqui (PR), Caó Cruz (BA) e Tanya Anaya. Eles falarão sobre a Didática da Animação e Escolas Espalhadas por todo o Brasil. Toda a programação é gratuita. O ingresso para a Mostra Oficial, às 21h, custa R$1,00.

Sesc da Esquina / Lan House Shopping Metropolitan, Cinemateca
Oficinas
8h30 às 12h

Cinemateca
Das 10h às 12h
Universidade Vai ao Cinema
- Alice, de Rafaela Gomes
- Aproveitem o Mar, Chrisatian Abes
- Enfim, Raphael Fonseca
- Hip Hop com Dendê, de Fabíola Aquino e Lílian Machado
- Mármore, de Joezer Alvarez
A palestra nesta sexta-feira a será com Marcelo Ikeda

Cine Luz
Mostra Especial de Animação 3D
14h
- Para Chegar Até a Lua, de José Guilherme Hiertz
- Dois, de Marcos Magalhães
- Montanha Russa de Pobre, de Radamés Araújo
- Nave Mãe, de Otto Guerra
- A Garota, de Fernando Pinheiro
- A Noite do Vampiro, de Ale Camargo
- Guernica, de Marcelo Ricardo Ortiz
- Vida Maria, Márcio Ramos


Cinemateca
16h
4º Encontro Nacional de Animadores - Didática da Animação e Escolas Espalhadas por todo o Brasil. Tadao Miaqui (PR), Caó Cruz (BA) e Tanya Anaya.

Cine Luz
18h
Vídeos premiados e selecionados
- Cadê a Veia?, de Lígia Benevides (melhor roteiro)
- A Outra Filha de Francisco, de Eduardo Mattos e Daniel Ribeiro (melhor ficção)
- Laurinha, de Thomas Larson
- A Casa de Maria, de Gilmar Teixeira Santos
- Grão de Amor, de Themo Correia
- É da Raiz, de Ângelo Lima
Cine Luz
19h30
Filmes Selecionados e premiados
- O Nosso Livro, de Luciana Alcaraz e Cláudia Rabelo (melhor roteiro)
- Pobres Diabos no Paraíso (melhor direção), de Fernando Coimbra
- Engole Duas Ervilhas, de Marão Stoliar, Monerat e outros
- Faça Sua Escolha, de Paulo Miranda
- Dramática, de Ava Gaitan Rocha


Mostra Oficial
21h
- Meteoro, de Diego de la Texera

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Onde está a câmera na sua história?

No Sesc da Esquina, logo cedo, um grupo de crianças participa das oficinas oferecidas no 10˚ Festival de Cinema. Elas estão interessadas na oficina de Sombras Japonesas, que está sendo ministrada por Wilson Lazaretti.

“Envolvemos as crianças em um exercício mental para elas trabalharem suas experiências pessoais. A partir deste trabalho elas usam a câmera para contar estas coisas”, disse Lazaretti.

O animador orienta os alunos a escreverem o texto e a desenharem seus personagens e cenários. A próxima etapa consiste na fotografia destas peças. Cada personagem é fotografado 30 vezes para se obter um segundo de imagem.

Os desenhos são fotografados em uma mesa chamada de “Lotte Reiniger”. Este aparato simples, para montar e manusear, é composto por prateleiras de vidro onde uma câmera fotográfica é acoplada e conectada a um computador. A cada sessão as fotos são descarregadas e depois agrupadas para dar movimento à peça.

Este processo, segundo o animador, requer espírito de equipe, organização e cooperação. ”O mais importante é os alunos incorporarem o exercício da câmera. Depois é só colocar em prática o que foi refletido na mente”.

O grupo escolheu a amizade entre duas crianças como tema do trabalho. Por motivos familiares elas se separam, mas após algum tempo se reencontram.

Programa para o feriado

Um bom programa para o feriado de 15 de novembro é acompanhar oficinas e exibições do 10º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine. Destaque de hoje para a Mostra Canadense de Animação e para o Encontro Nacional de Animadores. Toda a programação é gratuita. O ingresso para a Mostra Oficial, às 21h, custa R$1,00.

Sesc da Esquina / Lan House Shopping Metropolitan, Cinemateca
Oficinas
8h30 às 12h

Cinemateca
Das 10h às 12h
Universidade Vai ao Cinema
- Bem-vindo a Picinguara, de Luiz Eduardo Contrim e Gustavo Krapienis
- Um Prato de Trigo para Três Tigres Tristes, de Felipe Marinho
- Entreferência, de Ricardo Maia
- O Brilho dos Meus Olhos, de Allan Ribeiro
- Fim de Expediente, de Alexandre Sivolella
A palestra nesta quinta será com Ana Lesnovski

Cine Luz
Mostra Especial de Animação / Mostra Canadense de Animação
14h
- Village of Idiots, de Eugene Ferorenko e Rose Newlove
- Strange Invaders, de Cordell Barker
- George and Rosemary, de Allison Snowden e David Fine
- What on Earth!, deles Drew e Kaj Pindal

Cinemateca
16h
4º Encontro Nacional de Animadores - Animação Brasileira em produções Internacionais com a participação da consulesa do Canadá, Dina Thrascher, e o produtor Céu D`élia, de São Paulo.

Cine Luz
18h
Vídeos premiados e selecionados
- Uma homenagem a Aluízio Netto (Festival dos Festivais), de André de Novais Oliveira
- Fraulein Gerthie, de Thomas Créus e Lavínia Chianello
- O Papel Principal, de Edu Felistoque e Nereu Cerdeira
- Tudo que é Sólido Pode Derreter, de Rafael Gomes
- Lembranças, de Camarão e Zuffo
- Noturno, de Marcelo Domingues
- Das Dores, Taciana Oliveira

Cine Luz
19h30
Filmes Selecionados e premiados
- Quando o Tempo Cair (melhor Ator), de Selton Mello
- Pobres Diabos no Paraíso (melhor atriz), de Fernando Coimbra
- Saudosa, de Erly Vieira e Fabrício Coradello
- A Última do Amigo da Onça, de Terôncio Porto

Mostra Oficial
21h
- Rapsódia para um Homem Comum (Festival dos Festivais), de Camilo Cavalcanti
- Nailed (menção honrosa), de Sheldon Schiffer

O Boom do Cinema Nacional

A retomada do cinema brasileiro começou em 1995 com o filme Carlota Joaquina, de Carla Camurati. Desde então, a produção brasileira vem crescendo em números expressivos de filmes, vídeos e de público.

Do total de espectadores registrado anualmente nas salas de cinema de todo o país, 10% assistiram filmes nacionais. Há casos surpreendentes como Cheiro de Ralo, com público de 250 mil pessoas, e Tropa de Elite, que já chegou aos dois milhões de espectadores, que mostram o interesse dos brasileiros pelo cinema nacional.

Os dados foram passados pela representante da coordenação de promoção e difusão do Centro Técnico de Audiovisual, Ana Cristina Leite, que está participando do 10° Festival de Cinema. Vídeo e DCine de Curitiba.

O CTVA apóia o Festival desde a sua criação e, neste ano, foi responsável pela curadoria da Mostra Memória, feita em conjunto com Eliane Gordeef. O Centro também premiará o melhor curta com uma cópia em 35mm.
Ana Cristina Leite falou com o FestCine.

FestCine – Qual o perfil hoje de quem faz cinema no Brasil?
Ana Cristina – temos duas vertentes bem claras. Primeiro são os cineastas mais antigos que estão se adaptando às novas tecnologias. Do outro lado temos jovens que estão cada vez mais inseridos no cinema nacional. Isso criou um boom de produções de curtas e de animação.

FestCine – A produção é grande, mas há espaço para exibição?
Ana Cristina – Olha, há espaço sim. É uma cena cada vez mais comum os filmes nacionais terem suas sessões lotadas. E isso não ocorre somente no chamado circuito cultural. Os filmes brasileiros estão presentes nos multiplex e quase sempre lotados. Isso acontece porque a qualidade das produções melhorou muito, isto inclui som e fotografia.

FestCine – De que forma o Centro Técnico de Audiovisual apóia as produções nacionais?
Ana Cristina – O CTVA atua na formação da mão-de-obra e oferece serviço de mixagem e dublagem, e ainda a logística para a Ancine. Além da unidade no Rio de Janeiro, temos agora outra em Recife que empresta equipamentos para produções de filmes de vídeos.

Menção Honrosa para KOLLASUYO

O documentário Kollasuyo – a guerra do gás, do diretor Pedro Dantas, mostra parte da história da Bolívia e relata a insurreição popular que culminou com a eleição de Evo Morales à Presidência da República. O filme recebeu na noite desta terça-feira (13) Menção Honrosa no 10° Festival de Cinema, Vídeo e Dcine de Curitiba.

Kollasuyo é uma co-produção Brasil/Bolívia e foi inscrito no Festival em 2006. A indicação foi referendada pelo Curador da Mostra Oficial do Festival, Esdras Cardoso Rubim. ”O filme aborda uma questão polêmica e delicada sobre a comercialização do gás entre Brasil e Bolívia, por isso foi inserido no Festival”, disse a diretora geral do evento, Cloris Ferreira.

O documentário, de 52 minutos, apresenta a cultura Kolla, que predomina até hoje no vasto território denominado Kollasuyo. Esta área abrange o sul do Peru, passa pela a Bolívia e engloba parte do norte da Argentina e do Chile.

Para produzir o documentário, Pedro Dantas fez duas viagens ao país. ”Esta parte da história da Bolívia é pouco conhecida aqui no Brasil. São valores e traços culturais que permanecem vivos até hoje e estão pautados na liberdade e no direito do povo boliviano sobre as riquezas e recursos naturais que possuem”, afirmou.

De acordo com Dantas, até hoje nestas regiões, são difundidos os hábitos alimentares, vestuário, música, dança, rituais pré-colombianos e rituais religiosos que retratam o sincretismo entre os cultos indígenas e a igreja católica.

Pedro Dantas deu a seguinte entrevista antes de receber a premiação do Festival:
FestCine – Como surgiu a idéia dste documentário?
PD – Minha intenção é divulgar a insurreição popular boliviana, que está mudando a história deste país e que teve início em 2003, com a derrubada dos presidentes – Gonçalo Sanchez de Lozada e Carlos Mesa – e terminou com a antecipação das eleições presidenciais, de 2007 para 2005, com a eleição de Evo Morales.
É importante destacar que durante a minha visita à Bolívia ficou claro que a nacionalização dos recursos naturais não é uma proposta do Evo Morales nem de seu partido, mas sim uma demanda popular.

FestCine – Que fatos históricos aparecem no filme?
PD – No documentário eu mostro a Mina de Potosí, a primeira grande mina de prata e estanho explorada no século 16 pelos espanhóis. Em torno desta mina surgiu a cidade de Potosí, que tinha o mesmo porte urbano das cidades européias da época. Pode-se ter uma idéia da importância que esta região teve na economia do país. Hoje esta é uma das cidades mais pobres da Bolívia.
Naquela época, os bolivianos eram escravizados pelos espanhóis e viviam segregados em “mitas”, espécies de guetos. Surgiram então os líderes populares Tupác Amaru e Tupac Katari, cultuados até hoje pelos bolivianos. As grandes bandeiras destes ícones eram: liberdade, o direito de manter sua identidade e de possuir a terra.

FestCine – Como é relação dos bolivianos com os brasileiros?
PD – Os brasileiros são muito bem recebidos pelos bolivianos. De uma maneira geral os europeus e norte-americanos são considerados por eles como “gringos”, mas nós brasileiros somos considerados povo irmão.

Por indicação do diretor, você pode conferir mais informações sobre estas e outras histórias da América Latina, no site www.ondeestaamericalatina.com/documentários.

DICA PARA O FERIADO

Um bom programa para o feriado de 15 de novembro é acompanhar oficinas e exibições do 10º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine. Destaque de hoje para a Mostra Canadense de Animação e para o Encontro Nacional de Animadores. Toda a programação é gratuita. O ingresso para a Mostra Oficial, às 21h, custa R$1,00.

Sesc da Esquina / Lan House Shopping Metropolitan, Cinemateca
Oficinas
8h30 às 12h

Cinemateca
Das 10h às 12h

Universidade Vai ao Cinema
- Bem-vindo a Picinguara, de Luiz Eduardo Contrim e Gustavo Krapienis
- Um Prato de Trigo para Três Tigres Tristes, de Felipe Marinho
- Entreferência, de Ricardo Maia
- O Brilho dos Meus Olhos, de Allan Ribeiro
- Fim de Expediente, de Alexandre Sivolella

A palestra nesta quinta será com Ana Lesnovski

Cine Luz
Mostra Especial de Animação / Mostra Canadense de Animação
14h
- Village of Idiots , de Eugene Ferorenko e Rose Newlove
- Strange Invaders, de Cordell Barker
- George and Rosemary, de Allison Snowden e David Fine
- What on Earth!, deles Drew e Kaj Pindal

Cinemateca
16h
4º Encontro Nacional de Animadores - Animação Brasileira em produções Internacionais com a participação de Dina Thrascher, representantes do Canadá, e Céu D`élia de São Paulo.

Cine Luz
18h
Vídeos premiados e selecionados
- Uma homenagem a Aluízio Netto (Festival dos Festivais), de André de Novais Oliveira
- Fraulein Gerthie, de Thomas Créus e Lavínia Chianello
- O Papel Principal, de Edu Felistoque e Nereu Cerdeira
- Tudo que é Sólido Pode Derreter, de Rafael Gomes
- Lembranças, de Camarão e Zuffo
- Noturno, de Marcelo Domingues
- Das Dores, Taciana Oliveira

Cine Luz
19h30
Filmes Selecionados e premiados
- Quando o Tempo Cair (melhor Ator), de Selton Mello
- Pobres Diabos no Paraíso (melhor atriz), de Fernando Coimbra
- Saudosa, de Erly Vieira e Fabrício Coradello
- A Última do Amigo da Onça, de Terôncio Porto

Cine Luz
Mostra Oficial
21h
- Rapsódia para um Homem Comum (Festival dos Festivais), de Camilo Cavalcanti
- Nailed (menção honrosa), de Sheldon Schiffer

Pic

Luc

Lancast Mota

Tadau

terça-feira, 13 de novembro de 2007

OFICINAS GRATUITAS DE ANIMAÇÃO

A 10ª edição do Festival de Cinema, Vídeo e DCine de Curitiba traz, além de uma vasta exibição de filmes e vídeos premiados, sete oficinas técnicas utilizadas no cinema de animação. As oficinas acontecerão sempre no período da manhã, das 8h30 às 12h30, e são gratuitas. As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.festcine.araucaria.art.br/.

“Para este festival temos uma meta ousada - em cada uma das sete oficinas serão produzidos curtas-metragem, que ao final do festival serão agrupados e farão parte de um curta final, que será exibido no final do evento”, comenta a diretora geral do Festcine Cloris de Souza Ferreira.
No Sesc da Esquina acontecem quatro oficinas: Animação 2-D com Lancast Mota, Introdução à Animação (Infantil, de Flipbook) com Tadao, Estrutura da História e Storyboard com o canadense Luc Chamberland e Sombra Chinesa (técnica Sombra Chinesa) com Wilson Lanzaretti.

Na Lan House do Shopping Metropolitan (Rua Emiliano Perneta, 297, loja 23 - Centro) acontece a Oficina Animação em Flash com Cláudio Roberto, na Cinemateca a oficina Clay Animation (Stopmotion massinha) com Quiá Rodrigues e no Estúdio Solo a oficina Trilha Sonora com Carlos Badia.

Quem é quem
Lancast Mota – Trabalha com animação desde 1983 no Rio Grande do Sul, roteiriza e dirige uma série de animação 13x7’ (Nickelodeon e Ra Timbum).

Cláudio Roberto – Formado em, Desing Gráfico pela UFRJ trabalha com animação desde 1999, com experiência em docência na Faculdade Estácio de Sá (RJ) e UFRJ. Realizou trabalhos para Ciência Hoje das Crianças, FioCruz, Cena Tropical, Liesa, entre outros. Produziu e animou em diversas técnicas num total de 11 animações. Entre suas produções autorais estão “Problemas de viagem”, “O Chapeuzinho Vermelho” (“Engolervilha”), “O 3º Tomate” e “Os 3 Porquinhos”. Já participou de mais de 200 festivais e recebeu 12 prêmios. Atualmente trabalha no diário esportivo LANCE e dirige a Quadro Vermelho Produções.

Quiá Rodrigues é ator, redator, roteirista, animador e diretor de TV. Trabalha com bonecos para teatro, TV e cinema. Em seu primeiro curta-metragem: “De janela Pro Cinema”, usa a técnica de animação em bonecos articulados, confeccionados por ele.

Tadao Miaqui é animador da série Aladdin, na Walt Disney Production, de curtas, longas e mais de 460 comerciais publicitários. Professor de animação no Comitê de Democratização da Informática e na Escola Palmares.

Lu Chamberland é canadense e diretor de animação, trabalhou em Londres por 15 anos dirigindo vários filmes de animação comerciais e autorais. No momento ele trabalha em uma animação sobre papel, para o filme Jean François Levésque, com bonecos em 2D, no National Film Board. Ele divide seu tempo com o documentário sobre um famoso cartunista canandense, Seth utilizando animação e live-action. Luc domina várias técnicas de animação.

Wilson Lazaretti é fundador do Nucleo de Cinema de animação de Campinas há 32 anos. Realizador de mais de 70 curtas metragens de animação em super 8mm, 16mm, 35mm, U-matic, Betacan e mídias digitais.Participou de vários festivais internacionais de Cinema de Animação ora como convidado, ora como participante ora como jurado. Foi homenageado no Anima Mundo 1999 pelo conjunto da obra desenvolvida. Desenvolveu uma didática particular para o ensino das técnicas de cinema de animação reconhecida pela ASIFA - Associação Internacional para o Filme de Animação, da qual é um fundador da Comissão que cuida de escolas de cinema de animação pelo mundo (AWG).

Carlos Badia – Atua profissionalmente na música desde 1985. Iniciou sua formação na escola OSPA e estudou harmonia e improvisação em vários cursos e workshops com professores como Ary Piassarolo, Paulo Dorfman entre outros. Também estudou violão clássico. Em 1991 criou sua própria produtora e começou a trabalhar com música publicitária, trilhas para teatro, cinema, documentários e desenhos animados. É criador e produtor musical do áudio dos filmes de animação da série ANABEL de Lancast Mota.

Programação para quarta-feira (14)

Sesc da Esquina (das 8h30 às 12h30)
Oficinas

Cine Luz (9h)
A Escola Vai Ao Cinema
- Aquarela
- Juro que vi: Matinta Perera
- O Pato
- Vida Maria
- O Homem Fornalha
- A Casa
- Leonel Pé-de-vento
- AmigãoZão

Cinemateca (10h às 12h)
A Universidade Vai ao Cinema
- E o Palhaço O que É?
- Entre Amigos
- Papo de Jovens
- O Jogo

Cinemateca (12h)
Debate dos filmes exibidos na noite anterior (O Som da Luz do Trovão e Kollasuyo).

Cine Luz (14h)
Mostra Oficial de Animação / 2D
- Kactus Kid
- A Lenda da Árvore Sagrada
- Comilança Animal
- O Arroz Nunca Acaba
- A Árvore Casca
- Balançando na Gangorra
- Jorge Foi à Guerra
- Disputa entre o Diabo e o Padre pela possa do Centre-Fór na Festa do Santo Mendigo
- Relacionamentos

Cine Luz (18h)
Vídeos premiados e selecionados
- O Instituto (melhor documentário)
- Os três porquinhos
- Quem tem mais unha sobe na parede
- Desviados
- Tapa na Pantera

Cine Luz (19h30)
Filmes premiados e selecionados
- Um salto no escuro (melhor direção de arte)
- Lótus (melhor direção de fotografia)
- Yansan
- A Carpideira
- Joyce

Cine Luz (21h)
- Francamente
- Viva Volta
- Alguma coisa assim
- O maior espetáculo da terra
- Impar Par

* Mais informações e sinopses no blog
do Festival www.fcvdc.blogspot.com

4° Encontro Nacional de Animadores

A partir desta terça-feira começa o Encontro Nacional de Animadores que pretende, segundo o mediador e coordenador do encontro, Wilson Lazaretti, pretende criar um mesa de debates sobre os rumos e o nível de trabalho dos animadores do Brasil. O encontro acontecerá nesta terça, quinta, sexta, sábado e domingo, às 16h, na Cinemateca, com entrada franca.

Dia 13
Produção independente com Lula Gonzaga e Otto Guerra

Dia 15
Animação brasileira em animações internacionais com Dina Thrascher (Canadá) e Céu D’élia.

Dia 16
Didática da Animação e escolas espalhadas pelo Brasil com Tadao Miaqui, Caó Cruz e Tanya Anaya

Dia 17
Longa Metragem com animação com Chico Liberato e Arnaldo Galvão

Dia 18
Animação em centros de produção com Patrícia Alves e Ale Machado

Mais informações http://www.fcvdc.blogspot.com/

Abertura do Festival de Cinema de Curitiba


13/11
Homenagens a Lala Schneider e Paulo Friebe marcaram a abertura do 10º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine de Curitiba, nesta segunda-feira (12), no Cine Luz. Os artistas, falecidos recentemente, foram homenageados com placas, flores e a exibição dos últimos filmes que fizeram.



A professora Esmeralda Chain, sobrinha de Lala Schneider, e o jornalista Arnoldo Fribe, irmão de Paulo, receberam as homenagens em nome da família.
O Festival, que prossegue até domingo (18), apresenta durante a semana 66 títulos selecionados, entre vídeos e filmes de 16 e 35 milímetros, além de outros filmes na mostra especial de animação.





Durante o Festival também acontece também o 4º Encontro Nacional de Animadores. "É também espaço de criação e de formação de platéia. Apostamos no surgimento de apaixonados por cinema quando abrimos espaços específicos para crianças e jovens", disse a diretora do Festival, Cloris Ferreira.




A programação inclui ainda duas mostras direcionadas: A Escola Vai ao Cinema (Cine Luz) e A Universidade Vai ao Cinema (Cinemateca), sempre no período da manhã.
A Mostra especial de animação está subdividida em Mostra Memória, Infantil, Jovem, Adulto, Canadense, Stopmotion, 2D e 3D. Na Mostra especial poderão ser vistas as vinhetas da primeira versão de O Sítio do Pica-pau Amarelo, de Rui de Oliveira, e a baratinha da "Baygon", de Walbercy Ribas.


Nas exibições da Mostra Oficial, sempre às 21h, no Cine Luz, serão apresentadas as produções Lala (Moacir David), Vovó Vai ao Supermercado (Valdemir Milani), Meteoro (Diego de la Texera), Maestro Bocchino (Aluísio Didier), e Wood Stock Sexo, Orégano e Rock roll (Otto Guerra).

Mais informações e sinopses dos filmes em:
http://www.fcvdc.blogspot.com/

Fotos Rafael Danielewicz
1) João uis Fiani e Anderson Faganello
2) Emílio Pitta e Arnoldo Friebe
3) Emílio Pitta, Cloris Ferreira e Valdemir Milani

Abertura do Festival de Cinema de Curitiba é marcada

Homenagens a Lala Schneider e Paulo Friebe marcaram a abertura do 10º Festival de Cinema, Vídeo e Dcine de Curitiba, nesta segunda-feira (12), no Cine Luz. Os artistas, falecidos recentemente, foram homenageados com placas, flores e a exibição dos últimos filmes que fizeram.
A professora Esmeralda Chain, sobrinha de Lala Schneider, e o jornalista Arnoldo Fribe, irmão de Paulo, receberam as homenagens em nome da família.
O Festival, que prossegue até domingo (18), apresenta durante a semana 66 títulos selecionados, entre vídeos e filmes de 16 e 35 milímetros, além de outros filmes na mostra especial de animação.
Durante o Festival também acontece também o 4º Encontro Nacional de Animadores. "É também espaço de criação e de formação de platéia. Apostamos no surgimento de apaixonados por cinema quando abrimos espaços específicos para crianças e jovens", disse a diretora do Festival, Cloris Ferreira.
A programação inclui ainda duas mostras direcionadas: A Escola Vai ao Cinema (Cine Luz) e A Universidade Vai ao Cinema (Cinemateca), sempre no período da manhã.
A Mostra especial de animação está subdividida em Mostra Memória, Infantil, Jovem, Adulto, Canadense, Stopmotion, 2D e 3D. Na Mostra especial poderão ser vistas as vinhetas da primeira versão de O Sítio do Pica-pau Amarelo, de Rui de Oliveira, e a baratinha da "Baygon", de Walbercy Ribas.
Nas exibições da Mostra Oficial, sempre às 21h, no Cine Luz, serão apresentadas as produções Lala (Moacir David), Vovó Vai ao Supermercado (Valdemir Milani), Meteoro (Diego de la Texera), Maestro Bocchino (Aluísio Didier), e Wood Stock Sexo, Orégano e Rock roll (Otto Guerra).
Mais informações e sinopses dos filmes em: